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Novo medicamento, eloralintida, levou a uma perda de peso significativa em adultos com obesidade

Novo medicamento, eloralintida, levou a uma perda de peso significativa em adultos com obesidade

Injeções subcutâneas de um agonista1 seletivo e de longa duração do receptor de amilina, ainda em fase de investigação, levaram a reduções clinicamente significativas no peso corporal em adultos com obesidade2, conforme demonstrado em um ensaio clínico randomizado3 de fase II, publicado no The Lancet. A variação percentual média no peso corporal em relação ao valor basal após 48 semanas (estimativa de eficácia) foi de -20% tanto nos participantes que receberam 9 mg de eloralintida quanto naqueles que iniciaram com 6 mg e aumentaram a dose para 9 mg, em comparação com -0,4% no grupo placebo4.
1 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
Apneia do sono moderada a grave dobrou a incidência de microhemorragias cerebrais

Apneia do sono moderada a grave dobrou a incidência de microhemorragias cerebrais

A apneia obstrutiva do sono1 (AOS) moderada a grave correlacionou-se independentemente com o desenvolvimento de microhemorragias cerebrais observadas em ressonância magnética2 cerebral, de acordo com um estudo publicado no JAMA Network Open. As microhemorragias cerebrais são consideradas um marcador precoce de vasculopatia cerebral e estão associadas a um risco aumentado de desenvolver acidente vascular cerebral3 (AVC) sintomático4 e demência5. A AOS moderada a grave deve ser um alvo potencial para diagnóstico6 e tratamento precoces, visando prevenir futuros AVCs e demência5 em populações idosas, embora o estudo não tenha avaliado esses desfechos.
1 Apnéia obstrutiva do sono: Pausas na respiração durante o sono.
2 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
3 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
4 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
5 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
Um gel que restaura o esmalte dentário pode prevenir cáries

Um gel que restaura o esmalte dentário pode prevenir cáries

O esmalte1 dos dentes não se regenera naturalmente, e seu desgaste pode levar a cáries2 dolorosas, mas um gel que aproveita algumas das propriedades da saliva pode restaurar essa camada dura e brilhante dos dentes, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Communications.
1 Esmalte: Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original
2 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
COVID-19 durante a gravidez está ligada ao risco de transtornos do neurodesenvolvimento em crianças

COVID-19 durante a gravidez está ligada ao risco de transtornos do neurodesenvolvimento em crianças

A exposição à infecção1 por SARS-CoV-2 durante a gravidez2 foi associada a um risco 29% maior de diagnóstico3 de transtorno do neurodesenvolvimento aos 3 anos de idade, de acordo com um estudo publicado na revista Obstetrics & Gynecology. Os maiores efeitos foram observados em exposições no terceiro trimestre, tanto no geral quanto entre os filhos do sexo masculino. Parto prematuro, plano de saúde4 público materno e etnia hispânica foram todos associados a um risco significativamente maior de diagnóstico3 de transtorno do neurodesenvolvimento.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
O que há de novo em oncologia: confira os principais avanços divulgados nos últimos meses

O que há de novo em oncologia: confira os principais avanços divulgados nos últimos meses

O 2º semestre de 2025 vem consolidando avanços transformadores na oncologia, com destaque para estudos apresentados nas principais conferências internacionais e seus respectivos artigos publicados. Estes ensaios clínicos1 trazem novas perspectivas para o tratamento de diferentes tipos de câncer2, com ênfase em imunoterapia combinada, monitoramento por DNA tumoral circulante (ctDNA), terapias dirigidas por mutações e melhor qualidade de vida.
1 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
Risco de câncer de mama associado a contraceptivos hormonais varia de acordo com o conteúdo de progestina

Risco de câncer de mama associado a contraceptivos hormonais varia de acordo com o conteúdo de progestina

O uso de qualquer contraceptivo hormonal, mesmo que prévio, foi associado a um risco aumentado de câncer1 de mama2 em um amplo estudo de coorte3 na Suécia, publicado no JAMA Oncology. O risco variou de acordo com o conteúdo de progestina, sendo o desogestrel associado a um risco maior de câncer1 de mama2. Segundo os pesquisadores, o fato de o desogestrel poder aumentar o risco de câncer1 de mama2 mais do que outras progestinas é uma descoberta inédita, não relatada anteriormente.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.

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